sábado, 10 de novembro de 2012

Quer dizer que já raciocinamos desde a barriga da mamãe?



Observando as campanhas em prol da vida e contra o aborto, resolvi relatar um dos aspectos que considero mais importante sobre assunto: A vida intra-uterina!
Se acreditarmos em uma religião, entendemos que a vida é algo concedido por Deus. Se não, devemos ser contra o aborto, por quê?
No artigo III da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma-se que toda pessoa tem direito a vida e através da Ciência podemos obter informações sobre o desenvolvimento do feto em todo o período gestacional.
Pesquisas relacionadas através da Psicologia já descobriram que o feto responde as reações emocionais da mãe e que dependendo do nível de angústia e estresse pode acarretar traumas e diversos problemas de saúde. É certo que as emoções produzem substâncias químicas na corrente sanguínea pelo sistema nervoso materno que atravessa a placenta modificando bioquimicamente o ambiente de desenvolvimento do feto. Daí a importância de uma gravidez tranqüila e serena para a saúde dos dois. Sob este aspecto como se sente um feto de uma mãe angustiada diante da perspectiva de um aborto? Das mães viciadas? Das mães agredidas fisicamente ou verbalmente por pessoas que ama como cônjuges e familiares?
O que grande parte da sociedade desconhece é que um feto reage a estímulos, chupa o dedo, sorri, chora, boceja, soluça, alimenta-se do liquido amniótico regulando o volume de ingestão, escuta os sons maternos e paternos, dorme, acorda e sonha! Em 1998 a revista Época, edição 28, publicou uma matéria em que a psicanalista Joanna Wilheim, afirmou que através dos sonhos, o feto “memoriza, elabora e integra os dados sensoriais de sua experiência”. Segundo ela, ele se prepara desse modo para a realidade que enfrentará depois de nascer.
Algumas vezes ouço de mães reclamações quanto ao sono agitado do bebê, insônia e inquietude quando desperto. Pergunto como foi o período da gravidez e para esses casos até hoje não encontrei nenhuma que dissesse: foi muito tranqüila! A falta de dinheiro e problemas familiares são motivos de estresse das mães que vivem em extrema pobreza. Já as que possuem melhores condições financeiras, os problemas familiares também interferem bem como a agitação da vida urbana como trânsito e medo da violência, além da elevada carga horária no trabalho e seus problemas.
Diante da certeza que o feto possui uma vida psíquica, por que algumas pessoas ainda crêem que fazer aborto não é nada mais do que retirar um feto? E que esse feto não sentirá dor, sufocação e/ou desespero? Isso não é um fato isolado apenas de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. É grande o número de casos em países ricos, com pessoas intelectualmente preparadas. A que se atribui tal atitude?
Particularmente eu relaciono a ausência de sensibilidade. Algo relacionado a uma personalidade egocêntrica preocupada com o “eu” no primeiro momento, o que não quer dizer que esse indivíduo imaturo no modo de sentir, não possa adquirir um entendimento maior a cerca da vida posteriormente. É comum as mulheres arrependerem-se e traumatizarem-se depois do ato. O medo da reação familiar é um dos principais motivos de abortos praticados por adolescentes, retratando um contexto familiar autoritário ainda. O receio da situação financeira que uma criança possa ocasionar na vida de um casal ou a instabilidade da relação é o principal motivo nos adultos e tanto para eles como esses adolescentes, o medo do “futuro” é o motivo em comum.
O imediatismo, causado pela insegurança de algo que ainda não se sabe como irá se estabelecer ocasiona fatos como abortar um ser que sente, reage, pensa, mas que ainda não tem condições de se defender.




Referências: 


domingo, 21 de outubro de 2012

Filho é motivo de infelicidade entre casal?

Lendo a reportagem publicada pela Revista Época dessa semana, referente a mudança que a chegada de um bebê promove na vida de um casal, escrevo aqui sobre minha opinião a respeito, buscando trazer aos leitores uma certa compreensão sobre o assunto.

Já ouvi  frases como "trabalho dobrado, alegria dobrada", ou triplicada... referente a pais de gêmeos. É certo que uma criança requer cuidados e atenção, principalmente os recém-nascidos, que dirá dois ou três. Para a mulher, as mudanças já ocorrem deste o início da gestação com a transformação do corpo e da mente, que traz a tona anseios, dúvidas e emoções próprias da maternidade. Para o homem essas ocorrências acontecem de modo mais pontual e restringe-se ao seu psicológico. O fato é que a mudança acontece e tem trazido discussões como depressão pós-parto, separação de casais, insatisfação pessoal e o despreparo dos pais.

A reportagem aborda o fato de muitas mães reclamarem do "cansaço, estresse e isolamento social" ocasionados pela chegada do bebê e me pergunto: Quais eram as reclamações dos meus avós paternos, que tiveram sete filhos? E os maternos que tiveram doze? Esse assunto me trouxe uma sequência de questionamentos: Se hoje há uma série de mecanismos que facilitam os cuidados, por que tantas reclamações? Fraldas descartáveis, chaleiras que apitam quando a água ferve, babás eletrônicas, lenços umedecidos, diversos tipos de pomadas para assaduras, travesseiros de apoio para amamentação, shoppings e supermercados com fraldários, planos de saúde, uma melhoria no SUS (comparado com 30 anos atrás ou mais) e um maior número de hospitais infantis, livros e sites especializados. ONGs e Instituições para mães carentes... Por que é mais difícil hj? Quem mais reclama? Os casais com poucas condições financeiras ou os de melhores condições?

Bom, será que o problema está na chegada de um filho ou no modo como se quer viver no mundo com um filho? Hj a mulher tb trabalha e participa das despesas domésticas tanto quanto o homem. A sociedade mudou a estrutura familiar, a quantidade de filhos diminuiu na maior parte do mundo e o que se pensava ser um motivo de realização para um casal, tem sido alvo de insegurança, onde alguns casais optam por não terem filhos pelo receio do que essa mudança possa ocasionar em suas vidas.

A mídia, o consumismo e os novos interesses sociais, permeiam o mundo da mulher atual, influenciando no entendimento de como se satisfazer dentro de um perfil ditado pelo novo modelo social.

A minha crítica está na responsabilidade atribuída a criança que chega, já que “esse certo grau de infelicidade” pode estar associado a outros fatores, como: vício de queixas e lamentações, ausência de planejamento familiar, inexistência de diálogo entre o casal, valores morais e a resistência aos diversos tipos de mudança, que nesse caso seria o amadurecimento que a maternidade e a paternidade resultam.

Por isso a minha dica pra quem está enfrentando esse tipo de conflito é a percepção do amor que um filho promove. É o exercício da reflexão a cerca do que realmente importa e na capacidade de doação que existe naturalmente no ser humano, exemplificado na relação entre pais e filhos.


Referência:

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/10/filhos-e-felicidade.html, acesso em: 21out. 2012









  


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Desde 2007 realizo uma campanha no meu aniversário para ajudar alguma instituição na doação de brinquedos ou artigos infantis. Esse ano farei diferente porque graças a Deus, muitos amigos estão participando de campanhas semelhantes e quero ajudar na divulgação de todas!

Meu presente esse ano, será um depoimento por email, no meu perfil do facebook, meu blog ou por telefone sobre algo que vocês possam realizar por uma criança no dia 12/10! Um sorvete, um convite ao cinema, uma pipoca, um jogo de bola, uma brincadeira de boneca, a leitura de um livro, a contação de uma história, seja seu tempo ou algo que possa doar para alguma criança, eu ficarei extremamente feliz em saber!

Por ter nascido no mês da criança, sinto uma grande satisfação em lembrar como elas são sinceras na troca de sentimentos e contagiantes no riso, nos mostrando o quanto viver é simples!




Crianças Índigo! Como assim?

Pesquisando sobre o que vem a ser uma criança índigo, compreendi que o mais importante é não rotula-las.

Precisamos ter o cuidado em como diferencia-las e acima de tudo em conhece-las!

Será coincidência o grande número de crianças com comportamentos tão semelhantes em todas as partes do mundo? Se compararmos o comportamento de uma criança há 30, 40 anos atrás ou mais, com as das últimas duas décadas e desta última principalmente, podemos observar "pequenos-grandes" inteligentíssimos, cheios de determinação e coragem (enfrentam e questionam os adultos surpreendentemente), dóceis, curiosos e muito inquietos. Quem hj não conhece uma criança com dificuldade de silenciar e concordar com uma negativa? Um simples "não" precisa ser justificado, explicado em vez de imposto. Sensíveis, possuem uma empatia natural aos problemas humanos. Criativos e dotados de imaginação, alguns ingressam facilmente no mundo das artes, seja música, dança, pintura, artes cênicas e na maioria das vezes todas elas. Todas? Sim! Para todo índigo, a busca em conhecer e aprender é primordial.

De acordo com Nancy Ann Tappe, autora do livro Understanding Your Life Through Color (Entendendo sua vida através da cor), há quatro tipos de índigos: Os Humanistas, extremamente sociavéis e preocupados com as desigualdades sociais; Conceituais, preferem projetos à pessoas; Artísticos, ligados as artes e a criatividade e os Interdimensionais, voltados para religiosidade. Todos com características em comum, mas com especificações no modo de se relacionar com o mundo, que pretendo abordar com mais profundidade em outras postagens, pela imensa quantidade de informações que essa temática sugere.

De tudo que ando lendo e pesquisando sobre esses pequenos líderes, é certo que todos possuem a missão de trazer mudanças progressivas ao planeta e a pergunta é como podemos ajuda-los? Primeiramente conhecendo-os, entendendo suas personalidades. Educar uma criança nos dias de hoje, tornar-se uma tarefa desafiadora e estimulante, sendo atualmente motivos de discussões em todos os núcleos sociais, a respeito de um novo formato na Educação, não apenas em instituições de ensino, mas principalmente no contexto familiar, onde a maioria das pessoas tem se perguntado sobre o que está acontecendo com esses pequeninos, que quando querem algo fazem e acontecem, que aprendem com uma facilidade extraordinária tudo o que lhe é transmitido a sua volta, principalmente a linguagem e as escolhas. Que além de aprenderem, ensinam! Ensinam adultos a pensarem no mais simples para atingirem o mais complexo, trocando palavrinhas como castigo por disciplina, mentira por verdade, insensatez por sabedoria e o real significado da palavra paciência e respeito.

Experimentem trata-las como adultos e perceberão um olhar revelador a cerca de quem somos diante desses seres mais evoluídos, que aceito como crianças índigo pela facilidade em compreende-las e educa-las!

Referência: CARROL, L e J, TOBER. Crianças Índigo. São Paulo: Butterfly, 2005.


sábado, 29 de setembro de 2012

A mídia exerce alguma influência no sistema educacional?


O Brasil tem passado por inúmeras mudanças nos últimos anos e a Educação é apontada como uma das principais soluções para os problemas existentes no país, desde o desenvolvimento econômico ao intelectual e moral. Ao longo da história o sistema educacional passou por inúmeras transformações, com fragmentos de interesses por parte das camadas dominantes e desorganização nos métodos de ensino.

Em conseqüência disso, a Educação é influenciada por modelos existentes em países desenvolvidos, absorvendo não apenas seus princípios fundamentais, mas também seus problemas, como no caso da Indústria Cultural que acarreta uma desconstrução da personalidade de nossa sociedade, passando a aceitar padrões estereotipados criados por meio da mídia e do consumismo existente no universo capitalista.

O fato é que essa mídia na maioria das vezes deseduca e determina comportamentos com base nos próprios interesses um modo de pensar e agir. O que é correto na maioria das vezes passa despercebido pelo conformismo e o academicismo, valorizando o que é mais interessante para os valores de mercado.

Nessa perspectiva questões políticas também norteiam o processo educativo e assim como a Indústria Cultural, interesses são relevantes para os padrões aceitáveis de ensino. A situação se agrava quando editoras promovem lançamentos, utilizando uma linguagem publicitária sedutora que além do consumo pelo público em geral, são incorporadas pelas instituições de ensino nos currículos escolares, fazendo uso também de “pacotes” que limitam a capacidade do professor em desempenhar seu papel e a cumprir o que é estabelecido por esse material sem analise do que é necessário para o grupo de alunos em que atua.

A inexistência de uma postura crítica por parte de profissionais da área e responsáveis por esses conteúdos contribui para esses acontecimentos e a Educação no Brasil segue sem rumo, fechada pelas condições impostas, distante de promover uma consciência política e ideológica importante para o desenvolvimento de uma sociedade.

A Educação precisa movimentar-se, sair do processo de adaptação e promover alunos protagonistas em sala de aula, professores criativos, gestores responsáveis na escolha de conteúdos pensados para a realidade local e governantes conscientes da sua importância na transformação de um sistema educacional eficaz.


Referência: MEDRANO, E. VALENTIM, L. A indústria cultural disponível em: https://docs.google.com/viewer?a=vpid=explorerchrome=truesrcid=0By4Xp8VZacZTNWIzOTAyZmUtMTkzZS00ZThjLTg3NTYtNThlZWQ1NzJkYzI0&hl=en_US , acesso em 07set, 2012