quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Exemplo!


No fim da semana passada, um grande exemplo de ser humano deixou a terra. Nelson Mandela, trouxe sua contribuição para transformação do mundo, trabalhando por justiça social, igualdade entre os povos e principalmente contra a discriminação racial.

Considero importante que pais e educadores divulguem seus discursos, para que permaneçam incentivando futuras gerações a pensarem em uma vida mais digna e justa socialmente.
Dentre suas falas, duas me chamam bastante atenção:

 "A paz não é simplesmente a ausência de conflito, a paz é criação de um entorno em que todos possamos prosperar, independentemente de raça, cor, credo, religião, sexo, classe, casta ou qualquer outra característica social que nos distinga. A religião, as características étnicas, o idioma e as práticas sociais e culturais são elementos que enriquecem a civilização humana, que se somam à riqueza de nossa diversidade. Por que deixar que se convertam em causa de divisão e violência? Estaríamos degradando nossa humanidade comum se permitirmos que isso ocorra". (Nova Délhi, Índia, 31 de janeiro de 2004)

“ A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”

Sobre a paz, essa é uma das falas mais enriquecedoras que eu já li. Estar em paz, não significa apenas não brigar, não discutir, mas um estado interno de esperança, de fé em que tudo pode dar certo. E em seu exemplo, ele engloba tudo que permite a união entre os povos e a importância de não fazermos da religião, etnia, idioma e práticas sociais, motivos de conflitos.

Referente a educação, essa é na minha opinião uma das brilhantes falas sobre o assunto. As pessoas precisam conscientizarem-se que através do saber a vida ganha formas, novos rumos, construindo em torno de todos as mudanças almejadas por todos que buscam um mundo melhor.




terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Os processos avaliativos são eficazes no meio educacional?

Pesquisas apontam que a nossa memória retém 90% do que fazemos, 70% do que falamos, 50% do que vemos e escutamos, 30% do que vemos, 20% do que ouvimos e 10% do que lemos. Isso me traz a reflexão: o sistema de ensino é eficiente ao aprendizado? A maioria das instituições utiliza como método aulas onde um professor  fala enquanto o aluno ouve e apenas 20% de todo esse falatório será memorizado? Bom, isso dependerá também do professor utilizar novas tecnologias em suas aulas, apresentar vídeos e do esforço do aluno em rever o conteúdo.

O que pensar então do período de provas, ENEM, vestibulares e concursos? Esses processos avaliativos são eficazes para medir a capacidade de um aluno? No último fim de semana presenciei minha prima chegando de um vestibular visivelmente cansada, física e psicologicamente. Foram 4 horas de provas pela manhã e 4 horas de provas a tarde. Fico me perguntando se as avaliações foram capazes de medir tudo que ela estudou durante o ano. E pior, é possível avaliar através de uma ou mais provas se o aluno tem aptidão para exercer determinada profissão?

Tenho visto no mercado de trabalho, profissionais insatisfeitos, pessoas exercendo funções incompatíveis com suas capacidades e muita gente competente que poderia estar ocupando alguma vaga mais apropriada com suas competências. Há médicos que estudaram em excelentes colégios, sempre foram estudiosos, passaram no vestibular, mas não possuem o menor trato com as pessoas.Há psicólogos que parecem mais técnicos das teorias e abordagens utilizadas, do que propriamente um profissional que trabalha com vidas humanas. Há professores que escolheram a profissão pela "facilidade" em ingressar no ensino superior, mas que não possuem paciência para ensinar e há advogados sem nenhuma habilidade para área, mas que sempre foram bons alunos tiraram boas notas e por isso passaram no vestibular, no ENEM, na OAB... Controverso!

Há também muitos outros que poderiam ser excelentes médicos, enfermeiros, advogados, psicólogos, professores ou algum outro tipo de profissional, se tivessem seguido o padrão do sistema e tirado boas notas, se "matado" de estudar para conseguir a tão sonhada vaga na universidade.

Mas o aluno deve sempre estudar para tirar boas notas! O que há de errado, então? Os processos avaliativos! São eles que estão errados.

E isso desde o ensino fundamental. A impressão que tenho é que o sistema de ensino desconhece que alunos são serem humanos, trazem para as instituições de ensino a bagagem cultural, social e pessoal que enfrentam em suas vidas. As emoções são próprias de cada ser e isso é preciso ser visto, respeitado e analisado no processo de aprendizagem. O período de provas e trabalhos é cansativo, desgastante. Compromete o aprendizado. Se a nossa memória atua com algumas porcentagens para memorizar informações, como será que ela funciona em momentos de estresse? A pressão psicológica da família, da sociedade, da escola para que um aluno passe no ENEM, em minha opinião é altamente agressivo para a estrutura emocional de quem está buscando uma oportunidade. Os riscos de frustração (não são todos que sabem lidar com isso), de ansiedade crônica, baixa auto-estima, distúrbios do sono, distúrbios alimentares e doenças como crises de enxaquecas ou gastrite são exemplos das conseqüências que um estudante pode obter nesse período.

Eu já ouvi muito essa frase: "Fique tão nervoso (a) que esqueci tudo". Os que dizem isso, não estavam seguros o suficiente para passar. E isso não quer dizer que não tenham estudado, pelo contrário, estudaram muito, mas o medo de frustrar os pais, a escola, os amigos e a si mesmo, geram esse nervosismo. Quantos bons profissionais desistiram de um sonho profissional e escolheram outra profissão pelo cansaço das tentativas?

Esse medo também acontece no ensino fundamental e médio. O período de avaliações causa o mesmo estresse emocional e também pode gerar problemas de saúde. O problema está em se avaliar um aluno, pensando apenas no melhor para a instituição. Por que as avaliações não são feitas ao longo do semestre em vez de apenas no final. Por que precisa sempre ser feita por meio de provas, enquanto há trabalhos, apresentações e atividades lúdicas que poderiam substituir esses processos, em vez de apenas contar pontos ou somar a nota? Por que os vestibulares ou ENEM não poderiam ser feitos em dois finais de semana e os alunos escolherem se gostariam de fazer ou não a redação ou determinada disciplina, como acontece com as línguas estrangeiras?

Bom, o que percebo é que algo precisa ser mudado! E esse excesso de informações revistas, pensando em melhores condições de aprendizagem para o aluno.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Quais os valores da juventude na atualidade?

Notícias tristes ocorrem diariamente nos noticiários e internet, mas jovens suicidando-se chamam muito a minha atenção. Nas últimas semanas duas jovens se suicidaram por motivos semelhantes. Uma porque um vídeo dela praticando sexo com um casal de amigos circulou no whatsapp. A outra, porque possivelmente um ex-namorado com raiva, publicou fotos dela nua, nas redes sociais. Ele estaria com raiva porque ela estava com outro. Muitos pontos perpassam meus pensamentos... O primeiro deles é: quais os valores dessa geração? Como estão sendo educados? Seria ousadia e até falta de respeito da minha parte responsabilizar os pais pelo suicídio de ambas, até porque suicídio é uma atitude que parte da vontade do próprio ser e não sabemos como elas foram educadas. De modo geral, todos sabem que no período da adolescência muitas crises e alterações de comportamento podem ocorrer. Muitos enfrentam momentos de rebeldia e assim como as crianças, o período exige limites. Eles ainda não possuem experiências suficientes para enfrentar os desafios que encontramos quando adultos. Nessa fase a sexualidade é algo a ser descoberto, não me refiro ao sexo propriamente dito, mas as situações que envolvem o assunto. As emoções, as sensações e o desejo despertam pararelamente a insegurança, a inexperiência e muitos outros conflitos. O que fazer?

A família é o ponto fundamental para uma boa formação da personalidade. Eu digo sempre que é em casa que o indivíduo deve aprender a ser uma pessoa de bem, a entender o princípio de honestidade, a conhecer quem é Deus, o que representa Jesus para humanidade. O acolhimento familiar nos ensina a sermos fortes e a saber enfrentar desafios. Eu costumo dizer sempre para as mães do grupo de gestantes do qual sou voluntária, que é importante ensinarem os filhos a conversar com Jesus, diariamente! Percebo que nos dias de hoje, há uma política nas famílias de deixar os jovens livres para escolherem o que querem fazer, ser. Resultado da educação repressora do passado. É importante que haja um meio termo. O que ocorria no passado era imposição, atualmente é preciso haver educação. Educar significa dar o exemplo, primeiramente! Falar a verdade, reconhecer erros, dialogar e o mais importante dar amor. Não basta amar e imaginar que o(a) filho (a) descubra ou saiba disso por si, é preciso cuidar, fazer demonstrações de amor. Há pessoas que tem dificuldades de dizer que ama, então demonstre! Convide seu filho para um passeio a dois, escolha um dia para ver fotos antigas e rirem juntos, assistam um filme e desconstrua o que achar errado, brinquem, conheça os (as) amigos (as) dele ou dela. Apresentem valores sociais aos seus filhos! Visitem um hospital de crianças com câncer, um orfanato, um asilo de idosos. Digam o que pensam a respeito do comportamento de alguns artistas e pessoas famosas, procurem debater sobre o assunto e não impor sua opinião, assim vc saberá o que ele acha a respeito, além de passar a sua. Os pais não tem ideia do quanto as opiniões deles são importantes aos filhos e acreditem, mesmo que naquele momento eles não os levem a sério, um dia entenderão, afinal de contas não foi assim também com eles?

Voltando ao exemplo das jovens, o segundo ponto é referente a mídia e as redes sociais. Eu estava na academia há algumas semanas e vendo a TV por volta de 17h30, do qual passava um programa voltado para adolescentes naquele horário. Os jovens estavam em uma festa a fantasia e uma das personagens vestida de diabinha dançava sensualmente, mas assim, sensualmente mesmo! Na hora pensei nas minhas primas ainda crianças, estariam elas assistindo? Algum adulto estaria por perto para explicar que aquele comportamento é desnecessário? É bom que todos saibam que as pessoas se sentem atraídas fisicamente por alguém, mas é a personalidade e o comportamento que darão sentido a relação. E aí, lendo sobre as jovens suicidas pensei onde e se a primeira delas havia assistindo filmes eróticos e sentido vontade de praticar. Pensei na segunda jovem ter se deixado fotografar para satisfazer o namorado. E por último pensei, na facilidade que as pessoas tem em compartilhar imagens e vídeos de conteúdo irrelevante. Sabe aquele ou aquilo que nada agrega na vida da gente? E se fosse seu filho (a), irmão (a), primo (a)...

O terceiro aspecto é referente aos homens. Pq ao compartilharem o vídeo, "o feio" fica só para as meninas? Quer dizer que ir pra cama com duas, demonstra virilidade? O menino, no caso, não é ridicularizado? E se fosse um homem, seria? Também to aqui pensando se estariam sóbrios. Teriam bebido algo? Por que em pleno século XXI a sociedade ainda considera algumas atitudes normais para os homens e anormais para as mulheres? Na outra situação, se ficar comprovado que foi o ex-namorado que postou as fotos, acredito que tenha feito isso por vingança. Mas vingança de que mesmo? Ela seria obrigada a ficar com ele? Não poderia se apaixonar por outro? Digo e repito, é preciso ensinar as pessoas que na vida há perdas e ganhos. O indivíduo que acha que tudo gira em torno de si, fica transtornado quando isso não acontece e isso vale para crianças, jovens e adultos, independente de ser homem ou mulher. Já ouvi tanta história de mulher que rasga roupa do marido quando ele a deixa, de homem que mata a esposa e vice-versa. Precisamos conhecer nossas emoções.

E por último o suicídio. Não posso perder a oportunidade de dizer que trata-se de um crime aos olhos de Deus! A vida é uma oportunidade. Nesse momento, milhares de pessoas lutam em hospitais para viverem um pouco mais. Destruir a nossa é um desrespeito. Além disso o suicida leva consigo sequelas para outras encarnações e ao cometer o ato descobrem que a vida não se rompe com a "morte", tão pouco os problemas.

Segue o link dos sites sobre as reportagens:

 http://www.noticiasdeurucui.com.br/noticias/jovem-piauiense-anuncia-morte-pelo-twitter-apos-video-intimo-sair-no-whatsapp-12925.html

http://www.sidneyrezende.com/noticia/220283+menina+se+suicida+depois+de+rapaz+vazar+fotos+intimas+na+internet



terça-feira, 12 de novembro de 2013

Será que só precisamos ensinar o indivíduo a dizer "não" para as drogas?

Estudando os assuntos que norteiam a temática da dependência química, pude conhecer melhor os aspectos que envolvem um indivíduo na utilização de alguma substância psicoativa.

Primeiro que não se trata de algo recente, das três últimas décadas, como muitos acreditam. O ópio é um exemplo de narcotico utilizado a séculos como forma de "sair da realidade" e obter alguma tipo de alteração no sistema nervoso, que muitos pensam ser prazer.

Resolvi expor o "prazer" no sentido dúbio, por entender que o prazer para ser satisfatório necessita ter ligação com o bem estar do indivíduo, algo que o usuário descobre em pouco tempo não existir. É certo que cientificamente o sentido de "prazer" está correto, por entender que as alucinações causadas acionam a região do cérebro responsável por tal sensação. Doce ilusão, na minha opinião.

Passados os tempos, o ser humano encontrou novos vícios, novas sensações. A maconha, a mais comum dessas susbtâncias é considerada a porta de entrada para o uso de drogas consideradas "pesadas", segundo especialistas. Ou seja, para o uso de substâncias com efeitos mais fortes. O álcool, segundo eles, também apresentado pela sociedade como inofensivo, potencializa essa possibilidade. Entendam o que quero dizer: Um indivíduo bêbado, usuário de maconha em meio a outras pessoas utilizando outras substâncias pode vir a experimentar algo mais forte. Ou não? Isso vai depender de algo que está intrinsecamente ligado ao uso de substâncias psicoativas, a Emoção.

As condições emocionais do indivíduo é que determinam o SIM e o NÃO para o uso, como também se será dependente ou não. E esse é o ponto do meu texto! A minha observação é o quão frágil emocionalmente é um dependente químico. Se pensarmos na quantidade de pessoas depressivas e infelizes, de jovens revoltados com a ausência de amor, de homens frustrados com algum tipo de fracasso, de vidas vazias em busca de emoções que possam suprir algo, entendemos a realidade do mundo em que vivemos, bem como o aumento do consumo de entorpecentes.

Há adolescentes que entram no vício para satisfazer um namorado (a). Engano! Entram por serem inseguros, por medo que o(a) namorado (a) o (a) abandone. Oh! O quanto é difícil ser rejeitado, afinal de contas cresceram para vencer, não é verdade? Calma, que não estou afirmando o contrário. Não devemos ensinar nossas crianças e jovens a perder, mas ensina-las a lidarem com a perda.

Há homens de negócios, que se tornam alcoólatras, pela necessidade de fazer parte de um meio social, por terem fracassado profissionalmente ou na vida pessoal. Engano! Entram porque são potencialmente orgulhosos e vaidosos, por não suportarem a crítica das pessoas, por vergonha do que os outros poderão dizer. Oh! Como é vergonhoso o que os outros irão pensar! Afinal, por algum motivo necessitam sentirem-se superiores sempre. Há músicos, que assim como o exemplo acima não sabem o significado de fracasso e para tanto não compreendem o sentido de perda e se afundam naquilo em que se acostumaram a usar como objeto de "prazer".

Há mulheres (e homens também), que se tornam dependentes por não suportarem a rejeição do ser amado. Quantas pessoas conhecemos que bebem desesperadamente, na esperança de "esquecer as mágoas". E quantas são as ocasiões em que outras substâncias surgem nesse momento. Oh! Como ser "abandonado" por alguém fere o orgulho do ser traído, trocado. Quanta culpa, tristeza e desespero já tivemos a oportunidade de presenciar.

É claro que os exemplos citados estão generalizados, mas convenhamos que são bastante comuns. A questão é entendermos a origem de nossos problemas, as dores emocionais, a culpa e os traumas (Se pensarmos pela linha de Freud). Entendermos o cuidado que devemos ter na educação de um ser humano, o amor que devemos dar a uma criança e adolescente, a compreensão que devemos ter com um indivíduo dependente. Ao generalizar e ser um pouco sarcástica nos exemplos, busquei apenas trazer uma melhor compreensão do que me propus a escrever, mas na realidade, entendo que cada ser humano é alguém diferente do outro, com uma individualidade própria, com uma história de vida própria, com um modo diferente de sentir.

Dois irmãos podem ser criados com as mesmas condições, com os mesmos "sins" e "nãos", mas um deles pode ter um modo diferente de entender essas interjeições e construir uma estrutura emocional psíquica frágil, suscetível as ilusões do mundo, cabendo aos adultos de um modo geral, pais, avós, tios, padrinhos, professores e religiosos no papel de educadores, valorizar os atributos morais de humildade, amor e respeito consigo e com o próximo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Vc tem certeza que a palmada funciona?


Muito tem se falado sobre a eficácia da palmada ou mesmo a surra como punição por indisciplina infantil e quem me conhece sabe que sou contra.

Esse tipo de punição, nada mais é  do que um modo de correção com o uso da força física, com o objetivo de causar dor  suficiente para mudar o comportamento da criança.  Pesquisas mostram que o castigo corporal influência negativamente a saúde mental da criança.  O que isso que dizer? Que a criança que passa por esse tipo de situação,  pode ter depressão (Csorba et al., 2001); TURNER; FINKELHOR, 1996), crises de ansiedade, infelicidade (EAMON, 2001; LAU et al., 1999), dentre outros tipos de instabilidade emocional,  como falta de auto-estima, transtornos alimentares e agressividade ( DURANT et al., 1994).

E vamos ser francos! Ninguém bate em uma criança quando está calmo. Há sempre um sentimento de raiva, misturado há outros que não apresentam nenhum sintoma de equilibrio emocional durante o ato. Mesmo em uma simples "palmadinha", não é verdade?

É muito comum as crianças que apanham, apresentarem comportamentos agressivos. Observem também que quanto mais apanham, mais indisciplinadas são e é exatamente isso que me chama a atenção.  Por que crianças com uma facilidade para entender os mais diversos assuntos do mundo de hoje, se permitem apanhar mais de uma vez pelo mesmo motivo? Teimosia? Gostam de sentir dor?

Embora esse tipo de punição tenha como objetivo agredir apenas o corpo, na maioria das vezes é o emocional que mais se atinge.  Ás vezes, a pancada nem doe tanto assim, mas só o fato de partir de alguém que se ama muito, a dor parece multiplicar-se a cada ato.

Interessante pensar nisso! Conheço pessoas que apanharam quando crianças e que no papel de pai ou de mãe são totalmente contra a esse tipo de punição. Talvez porque lá no fundo, no resgate de suas lembranças infantis,  alguma cicatriz emocional possa se romper?

O que se fazer então para dar os limites que o período da infância requer?

O caminho para uma disciplina infantil eficaz está sempre  em como os pais previnem determinadas atitudes, no exemplo que dão aos filhos e no modo de expressar carinho e diálogo.  Nos casos de punição,  sou a favor dos métodos atuais utilizados nas instituições de ensino, como cantinho do pensamento,  da disciplina ou mesmo a restrição de privilégios (bicicleta, vídeo game, DVDs...)  promovendo a ideia de  responsabilidade pelo ato cometido.

Um diálogo firme, olho no olho, onde o adulto se abaixa e fica frente a frente com a criança,  tem tido excelentes resultados. A conversa com tom de voz suave, transmitindo preocupação com a atitude da criança e uma postura de amor, demonstra a ideia de "não vou fazer mais, porque não quero decepcionar o papai ou a mamãe".

Fazer as crianças repararem os seus erros, também é um método bastante eficiente.  Pedir desculpas,  limpar o que sujaram, consertar...

Dependendo do caso e da idade, prestar serviço a comunidade, como visitar orfanatos,  hospitais e instituições carentes é muito favorável.  As vezes um simples passeio pelas ruas da cidade, mostrando crianças desprovidas de seus direitos,  transmite um bom efeito.

O importante é entender que um castigo corporal pode ocasionar danos no desenvolvimento psíquico e emocional do ser quando adultos, fazendo certos pais repensarem tais atitudes.

Procurem ler a respeito desse assunto e entenderão o que estou dizendo!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

De quem é a responsabilidade da violência?



Primeiramente, preciso dizer que em nenhum momento quero isentar a responsabilidade que cabe as autoridades. Mas, não posso deixar de trazer minhas observações sobre o assunto:

O que vejo é que para se falar em violência e reclamar sobre a situação que aí está, é  necessário entender que ela não é parte de um grupo, um município,  um estado ou um país inteiro, mas de todo o mundo. Para medi-la também é importante definir qual o tipo de violência: doméstica, urbana, sexual, psicológica??? Bom, o fato é que há esses e outros tipos generalizados em todo o mundo. Há altos índices de xenofobia na Espanha, de violência sexual na Índia, de bullying em países considerados justos socialmente, bem como também, terrorismo, escravidão (absurdo, mas existe!), tráfico de pessoas e obviamente crimes dos mais variados.

Em se tratando de Brasil, os números de criminalidade assustam e daí  minha reflexão sobre o tema.

Mesmo sem ser uma expert no assunto, percebo que há uma parte da sociedade que considera normal fazer uso de maconha, dentre outras drogas ilícitas. O que esses usuários não percebem é que esse tipo de consumo, alimenta o tráfico, que compra armas, que enriquece traficantes e marginaliza crianças e adolescentes que comercializam a droga entre o usuário e o traficante na grande maioria das vezes. 

É grande o número de assaltantes que cometem o crime para comprar entorpecentes. É grande também o número de intelectuais, classe média e alta da sociedade, considerada mais esclarecida (inteligente???) que fazem o uso e não percebem a responsabilidade que os cabe na sociedade a que pertencem.
Essa semana, fazendo uma pesquisa para um artigo da faculdade sobre Dependência Química, pude constatar com um profissional que atua na área, que o primeiro contato dos dependentes se dá com o álcool e a maconha. E isso, não é difícil de imaginar porquê!

Outro aspecto a ser considerado, para os altos índices de assalto é o elevado grau de consumismo gerado pela sociedade. A necessidade de se possuir o lançamento do tablet da marca X, o celular, o notebook... Tem saído do normal. Ás vezes, a compra é feita apenas para mostrar status e nem sempre para satisfazer uma necessidade coerente. Mas estou abordando isso, chamando atenção para o seguinte: Do mesmo modo que uma pessoa com condições deseja tal produto, o sem condições deseja também.  E essa ânsia por tal objeto é alarmante quando a compra de produtos roubados torna-se banal. Como assim? É simples! Muitos dos produtos roubados, são vendidos livremente. Muitas vezes compradas por pessoas "honestas" e desinformadas. Não responsabilizo apenas as autoridades competentes pela fiscalização,  ou melhor ausência de tal ato,  mas também o sujeito que compra e contribue para novos roubos, novos assaltos.

Um outro alerta e aí sim me reporto as autoridades brasileiras, é referente a Justiça. Ou ausência dela. A facilidade com que criminosos são soltos, a flexibilidade exacerbada da lei, a corrupção e falta de ética que vemos nos noticiários,  nos envergonha! 

Ao Estado, e não me refiro apenas ao Ceará, mas Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco... e outros com números crescentes de violência, pergunto: Onde estão as políticas públicas? Pensando sobre isso, é importante entender que os "marginais" de hoje, são as crianças de ontem. O que foi feito para elas no passado? Nesse sentido a responsabilidade também não compete aos governos passados? A impressão que tenho é que os atuais trabalham mais "apagando incêndios" do que planejando e executando ações eficazes. 

Eu ouço e vejo muita gente reclamando do despreparo e da falta de policiais nas ruas. Sobre isso, em se tratando do meu estado, eu volto meu pensamento para 10 anos atrás e penso que não tínhamos o número de policiais que temos hoje e chega a ser trágico perceber que aumentou o contigente da polícia e o índice de criminalidade também. 

O fato é que na minha opinião é uma utopia apontar o dedo para apenas um dos muitos culpados e se ausentar do papel de cidadão no sentido de fazermos a nossa parte. 

Eu deixo essa frase "fazermos a nossa parte" aos pais, responsáveis em apresentar a seus filhos os princípios morais e éticos que fortalecem o indivíduo na hora de dar um "não", seja para um brinquedo que insufle a violência,  seja para um filme com esse propósito,  seja para a droga ou para o egoísmo, tão presente em atos violentos. 

Fazermos a nossa parte em mostrarmos aos que consideram inofensivo o uso da maconha, sobre o que está por trás de quem fabrica e comercializa.

Fazermos a nossa parte em alertarmos sobre o perigo de se comprar produtos roubados ou com procedência duvidosa. Isso, me lembra um porteiro, de um prédio que trabalhei, que a cada 15 dias ou menos, exibia relógio de marca e celulares, com valores bem maiores do que o salário dele. 

Fazermos a nossa parte, no sentido de ajudarmos Instituições que trabalham pelo social e por comunidades que na maioria das vezes precisam muito mais do que "feijão e arroz". Precisam do entendimento do que são valores morais, princípios éticos, respeito e como nos ensinou Jesus, amor ao próximo.

Fazermos a nossa parte em valorizarmos a importância do voto, que no Brasil é facilmente corrompido, não apenas por dinheiro, mas também por favoritismos e cargos.

Fazermos a nossa parte em falarmos mais de paz. Em orarmos a Deus por esse momento que o mundo atravessa, dos falsos valores e conceitos deturpados.

Quandeo eu era criança, li um texto no meu livro da escola, que infelizmente não lembro e trazia a reflexão sobre o "Jeitinho Brasileiro". Me pergunto hoje, porque ele ainda não acabou e quando irá acabar?


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Você conhece os direitos de uma criança?

Sobre o Dia da Criança, eu fico a refletir sobre as crianças que não tem os seguintes direitos respeitados:

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA
PREÂMBULO
VISTO que os povos das Nações Unidas, na Carta, reafirmaram sua fé nos direitos humanos
fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano, e resolveram promover o progresso social e  melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla, VISTO que as Nações Unidas, na Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamaram que todo homem tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades nela estabelecidos, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça,  cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza,  nascimento ou qualquer outra condição, VISTO que a criança, em decorrência de sua imaturidade física e mental, precisa de proteção e cuidados especiais, inclusive proteção legal apropriada, antes e depois do nascimento, VISTO que a necessidade de tal proteção foi enunciada na Declaração dosUNICEF Brasil ­ Legislação, Normativas, Documentos e Declarações.

Direitos da Criança em Genebra, de 1924, e reconhecida na Declaração Universal dos Direitos Humanos e nos estatutos das agências especializadas e organizações internacionais interessadas no bem­estar da criança, VISTO que a humanidade deve à criança o melhor de seus esforços,

ASSIM, A ASSEMBLÉIA GERAL

PROCLAMA esta Declaração dos Direitos da Criança, visando que a criança tenha uma infância feliz e  possa gozar, em seu próprio benefício e no da sociedade, os direitos e as liberdades aqui enunciados  e apela a que os pais, os homens e as mulheres em sua qualidade de indivíduos, e as organizações voluntárias, as autoridades locais e os Governos nacionais reconheçam estes direitos e se empenhem  pela sua observância mediante medidas legislativas e de outra natureza, progressivamente instituídas, de conformidade com os seguintes princípios:

PRINCÍPIO 1º
A criança gozará todos os direitos enunciados nesta Declaração.
Todas as crianças, absolutamente sem qualquer exceção, serão credoras destes direitos, sem  distinção ou discriminação por motivo de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, quer sua ou de  sua família.

PRINCÍPIO 2º
A criança gozará proteção especial e ser­lhe­ão proporcionadas oportunidades e facilidades, por lei e  por outros meios, a fim de lhe facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de
forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade.  Na instituição de leis visando este objetivo levar­se­ão em conta sobretudo, os melhores interesses da criança.

PRINCÍPIO 3º  Desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade.

PRINCÍPIO 4º
A criança gozará os benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e criar­se com saúde; para isto, tanto à criança como à mãe, serão proporcionados cuidados e proteção especiais, inclusive adequados cuidados pré e pós­natais. A criança terá direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas.

PRINCÍPIO 5º
À criança incapacitada física, mental ou socialmente serão proporcionados o tratamento, a educação e  os cuidados especiais exigidos pela sua condição peculiar.

PRINCÍPIO 6º
Para o desenvolvimento completo e harmonioso de sua personalidade, a criança precisa de amor e compreensão. Criar-­se-­á, sempre que possível, aos cuidados e sob a responsabilidade dos pais e, em qualquer  hipótese, num ambiente de afeto e de segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais,  a criança de tenra idade não será apartada da mãe. À sociedade e às autoridades públicas caberá a  obrigação de propiciar cuidados especiais às crianças sem família e aquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.

PRINCÍPIO 7º
A criança terá direito a receber educação, que será gratuita e compulsória pelo menos no grau
primário. Ser-­lhe-­á propiciada uma educação capaz de promover a sua cultura geral e capacitá­la a, em condições de iguais oportunidades, desenvolver as suas aptidões, sua capacidade de emitir juízo e  seu senso de responsabilidade moral e social, e a tornar­se um membro útil da sociedade.UNICEF Brasil ­ Legislação, Normativas, Documentos e Declarações.

Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e  orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir­se, visando os propósitos mesmos da sua  educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar­se­ão em promover o gozo deste direito.

PRINCÍPIO 8º
A criança figurará, em quaisquer circunstâncias, entre os primeiros a receber proteção e socorro.

PRINCÍPIO 9º
A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, crueldade e exploração. Não será
jamais objeto de tráfico, sob qualquer forma. Não será permitido à criança empregar­-se antes da idade mínima conveniente; de nenhuma forma será levada a ou ser­-lhe-­á permitido empenhar-­se em qualquer ocupação ou emprego que lhe  prejudique a saúde ou a educação ou que interfira em seu desenvolvimento físico, mental ou moral.

PRINCÍPIO 10º
A criança gozará proteção contra atos que possam suscitar discriminação racial, religiosa ou de  qualquer outra natureza. Criar-­se­-á num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.

Publicidade a ser dada à Declaração dos Direitos da Criança
A ASSEMBLÉIA GERAL
CONSIDERANDO que a Declaração dos Direitos da Criança apela no sentido de que os pais, os homens e as mulheres em sua qualidade de indivíduos, e que as organizações voluntárias, as autoridades locais e os Governos nacionais reconhecem os direitos ora enunciados e se empenhem  por sua observância.
1.­ RECOMENDA aos Governos dos Estados membros, às agências especializadas interessadas e às organizações não governamentais competentes que se dê a publicidade mais ampla possível ao texto desta Declaração;
2­. SOLICITA ao Secretário Geral que esta Declaração seja amplamente divulgada e, para isto, se
empreguem todos os meios à sua disposição para a publicação e a distribuição do seu texto em tantos
idiomas quantos possíveis.

Fonte: ONU. Comitê Social Humanitário e Cultural da Assembléia Geral

quarta-feira, 19 de junho de 2013

"EU SOU BRASILEIRA, COM MUITO ORGULHO, COM MUITO AMOR!"




O futebol ao chegar ao Brasil era privilegio dos ricos, por ser um esporte  europeu. Com o tempo difundiu-se por todo o país e hoje é  uma paixão nacional.
Ao se tornar popular, é praticado por todas as classes sociais, jogado espontaneamente, de norte a sul do país. Por todos os lugares é fácil vermos um campinho, um grupo jogando uma “pelada”, alguém com a camisa preferida do seu time.
Sob a óptica da educação, posso concluir que por ser um esporte coletivo, sociável e multidisciplinar, favorece o desenvolvimento cognitivo e possibilita a interação de crianças, jovens e adultos.
Se refletirmos bem, podemos observar que se trata de um esporte praticado em todos os cantos do mundo, jogado do mesmo jeito, com as mesmas regras.
É capaz de parar um país, como acontece aqui no Brasil, ao assistirmos uma partida importante da seleção, promovendo uma alegria contagiante no momento de um gol e uma solidariedade mútua diante de uma derrota. Emoções vivenciadas e guardadas na memória de todos, provocando também as mesmas sensações com os times estaduais.
É bonito vermos um “drible”, um gol de “cabeça”, de “bicicleta”. É vibrante vermos nosso time “ganhar de virada”, avançar em “contra-ataque”, ouvirmos um “olé” da torcida. Mas emocionante mesmo é vermos ricos, pobres, negros, pardos, brancos, crianças, jovens, adultos, idosos, homens, mulheres, patrões, empregados, heterossexuais, homossexuais, católicos, evangélicos, espíritas, budistas... Unidos em um mesmo espaço cantando o hino nacional em uma Copa do Mundo! Bonito também saber que nesse exato momento, cidadãos compartilham a mesma emoção em seus lares, bem como, presidiários, pacientes em hospitais, médicos, enfermeiros, seguranças e profissionais de plantão!
A quem diga que futebol é fútil, mas esse modelo de “futilidade” é capaz de mobilizar a criação de escolinhas que possibilita o despertar de valores, disciplina, companheirismo, além do lado social e humano de crianças, adolescentes, dependentes químicos, empregados de instituições privadas, dentre outros grupos favorecidos por projetos e programas na área.
Para algumas crianças, principalmente as milhões carentes espalhadas pelo mundo, ele é a única brincadeira infantil, o único lazer que pode ser praticado em uma rua, uma praça, na escola, em um quintal.
Assim, é um esporte que valoriza o respeito e estimula a igualdade, espalhando alegria em famílias e grupos de amigos que se reúnem para comemorar o momento de gol!
Por isso eu amo cantar: “Eu sou brasileira, com muito orgulho, com muito amor!”
   
          

domingo, 16 de junho de 2013

Alguém especial!

Por abordar assuntos na área da educação, quero deixar aqui registrado uma homenagem que fiz pra minha Tia Célia em 15/06/2013, pela preocupação que ela tinha com a importância de uma boa educação das crianças, principalmente religiosa:



Esses são dias de muita saudade pela partida de alguém que amamos muito!
Para as filhas Aline e Franceline fica a lembrança de uma mãe, no mais sublime sentido do termo! Como mãe, cuidou, protegeu, ensinou, educou, riu, chorou, orou, acolheu... Tendo sempre no pensamento a felicidade das filhas que tanta ama! A elas, além de ricos ensinamentos, deixou o exemplo de mulher forte e ao mesmo tempo sensível!
Aos genros, ficou a mensagem de que sogra também pode ser “mãe”! E pode ser amiga! E pode ser conselheira! E pode ser carinhosa tb!
E para as netas? Dizem que avó é mãe com açúcar! Para Bruna, Carol e Nicolly deixou a melhor “herança” que um ser humano pode deixar para alguém: Amor! Amor com ternura, com afeto, com paciência, com dedicação! Muito, muito amor!
Para as irmãs, Fátima, Teresinha, Helena, Zélia, Estela, Rosilda e Dalvany, o mais sublime significado de família, tendo sido muito mais que irmã, mas também, amiga, confidente e companheira!
Aos irmãos sim, foi irmã! Uma irmã com quem eles poderiam contar se precisassem! Como também os cunhados que a respeitam e a admiram pelo exemplo de resignação que deixou!
Aos sobrinhos e sobrinhas fica a lembrança de uma tia protetora, com as mais doces recordações, entre os risos e os sabores deliciosos que ficarão guardados na memória de todos, deixando também saudade em todas as crianças da família, filhos e filhas desses sobrinhos!
Também há os amigos e amigas, com quem dividiu durante sua existência terrena momentos de paz e alegria, deixando o ensinamento de que devemos sorrir sempre mesmo nas dificuldades!
Como cidadã, deu exemplo de que todos nós somos responsáveis pela escolha de nossos governantes, sempre se posicionado em seus ideais políticos!
Por 60 anos equilibrou força e leveza, determinação e paciência, coragem e sensibilidade, características próprias das mulheres especiais!
E como filha de Deus, nos deixou o exemplo de que Maria nos acolhe e nos reergue sempre que precisamos e que é com Jesus que alcançamos a verdadeira paz!
Por isso todas as vezes que a saudade chegar, possamos nos lembrar do carinho com que ela cuidou de todos nós, orando a Deus para que ela permaneça em paz com a sensação de dever cumprido, por ter sabiamente concluído sua missão na Terra!
Por isso, para ela e por todos os que sofrem devido o câncer peço uma prece aos que leram essa mensagem!