O
futebol ao chegar ao Brasil era privilegio dos ricos, por ser um esporte europeu. Com o tempo difundiu-se por todo o país e hoje é uma paixão nacional.
Ao se
tornar popular, é praticado por todas as classes sociais, jogado espontaneamente,
de norte a sul do país. Por todos os lugares é fácil vermos um campinho, um
grupo jogando uma “pelada”, alguém com a camisa preferida do seu time.
Sob a óptica
da educação, posso concluir que por ser um esporte coletivo, sociável e
multidisciplinar, favorece o desenvolvimento cognitivo e possibilita a
interação de crianças, jovens e adultos.
Se
refletirmos bem, podemos observar que se trata de um esporte praticado em todos
os cantos do mundo, jogado do mesmo jeito, com as mesmas regras.
É capaz
de parar um país, como acontece aqui no Brasil, ao assistirmos uma partida
importante da seleção, promovendo uma alegria contagiante no momento de um gol
e uma solidariedade mútua diante de uma derrota. Emoções vivenciadas e
guardadas na memória de todos, provocando também as mesmas sensações com os
times estaduais.
É
bonito vermos um “drible”, um gol de “cabeça”, de “bicicleta”. É vibrante
vermos nosso time “ganhar de virada”, avançar em “contra-ataque”, ouvirmos um “olé”
da torcida. Mas emocionante mesmo é vermos ricos, pobres, negros, pardos, brancos,
crianças, jovens, adultos, idosos, homens, mulheres, patrões, empregados, heterossexuais,
homossexuais, católicos, evangélicos, espíritas, budistas... Unidos em um mesmo
espaço cantando o hino nacional em uma Copa do Mundo! Bonito também saber que
nesse exato momento, cidadãos compartilham a mesma emoção em seus lares, bem
como, presidiários, pacientes em hospitais, médicos, enfermeiros, seguranças e
profissionais de plantão!
A quem
diga que futebol é fútil, mas esse modelo de “futilidade” é capaz de mobilizar a
criação de escolinhas que possibilita o despertar de valores, disciplina, companheirismo,
além do lado social e humano de crianças, adolescentes, dependentes químicos,
empregados de instituições privadas, dentre outros grupos favorecidos por
projetos e programas na área.
Para
algumas crianças, principalmente as milhões carentes espalhadas pelo mundo, ele
é a única brincadeira infantil, o único lazer que pode ser praticado em uma
rua, uma praça, na escola, em um quintal.
Assim,
é um esporte que valoriza o respeito e estimula a igualdade, espalhando alegria
em famílias e grupos de amigos que se reúnem para comemorar o momento de gol!
Por
isso eu amo cantar: “Eu sou brasileira, com muito orgulho, com muito amor!”