quarta-feira, 19 de junho de 2013

"EU SOU BRASILEIRA, COM MUITO ORGULHO, COM MUITO AMOR!"




O futebol ao chegar ao Brasil era privilegio dos ricos, por ser um esporte  europeu. Com o tempo difundiu-se por todo o país e hoje é  uma paixão nacional.
Ao se tornar popular, é praticado por todas as classes sociais, jogado espontaneamente, de norte a sul do país. Por todos os lugares é fácil vermos um campinho, um grupo jogando uma “pelada”, alguém com a camisa preferida do seu time.
Sob a óptica da educação, posso concluir que por ser um esporte coletivo, sociável e multidisciplinar, favorece o desenvolvimento cognitivo e possibilita a interação de crianças, jovens e adultos.
Se refletirmos bem, podemos observar que se trata de um esporte praticado em todos os cantos do mundo, jogado do mesmo jeito, com as mesmas regras.
É capaz de parar um país, como acontece aqui no Brasil, ao assistirmos uma partida importante da seleção, promovendo uma alegria contagiante no momento de um gol e uma solidariedade mútua diante de uma derrota. Emoções vivenciadas e guardadas na memória de todos, provocando também as mesmas sensações com os times estaduais.
É bonito vermos um “drible”, um gol de “cabeça”, de “bicicleta”. É vibrante vermos nosso time “ganhar de virada”, avançar em “contra-ataque”, ouvirmos um “olé” da torcida. Mas emocionante mesmo é vermos ricos, pobres, negros, pardos, brancos, crianças, jovens, adultos, idosos, homens, mulheres, patrões, empregados, heterossexuais, homossexuais, católicos, evangélicos, espíritas, budistas... Unidos em um mesmo espaço cantando o hino nacional em uma Copa do Mundo! Bonito também saber que nesse exato momento, cidadãos compartilham a mesma emoção em seus lares, bem como, presidiários, pacientes em hospitais, médicos, enfermeiros, seguranças e profissionais de plantão!
A quem diga que futebol é fútil, mas esse modelo de “futilidade” é capaz de mobilizar a criação de escolinhas que possibilita o despertar de valores, disciplina, companheirismo, além do lado social e humano de crianças, adolescentes, dependentes químicos, empregados de instituições privadas, dentre outros grupos favorecidos por projetos e programas na área.
Para algumas crianças, principalmente as milhões carentes espalhadas pelo mundo, ele é a única brincadeira infantil, o único lazer que pode ser praticado em uma rua, uma praça, na escola, em um quintal.
Assim, é um esporte que valoriza o respeito e estimula a igualdade, espalhando alegria em famílias e grupos de amigos que se reúnem para comemorar o momento de gol!
Por isso eu amo cantar: “Eu sou brasileira, com muito orgulho, com muito amor!”
   
          

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